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28
08
2012
Carne suína de SC recebe sinal verde para exportação ao Japão.
Embarques catarinenses devem iniciar ainda neste ano
 
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Santa Catarina deve iniciar ainda em 2012 os embarques de carne suína para o Japão, principal importador mundial, que já chegou a comprar 1,3 milhão de toneladas do produto em um ano, e mercado cobiçado pelo Estado há pelo menos duas décadas.

Nesta segunda-feira, dia 27, às 8h, o governador Raimundo Colombo recebeu a ligação do embaixador do Brasil no Japão, Marcos Bezerra Galvão, informando que o Estado tinha sido avaliado positivamente na reunião da Comissão de Avaliação de Risco de Sanidade Animal, do Ministério da Agricultura, Pesca e Florestas do Japão.

Colombo esteve em setembro de 2011 em missão no Japão para estreitar os laços. Os japoneses também visitaram SC no ano passado, onde conferiram unidades da Aurora, BRF Brasil Foods, Marfrig, Pamplona e Sul Valle. A expectativa é que essas plantas sejam habilitadas para venda ainda neste ano.

— Nossa expectativa é para outubro. Isso muda tudo. SC passa a ter um mercado estável e que remunera melhor — avalia o governador.

O secretário da Agricultura, João Rodrigues, também prevê agilidade na liberação. E considera que a notícia é a redenção da suinocultura catarinense, que vem enfrentando forte crise principalmente pelo aumento de custos.

O presidente da Companhia Integrada para o Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Enori Barbieri, destacou que a conquista é resultado de um trabalho de quase 30 anos de produtores, indústrias e governo do Estado. SC conquistou, em 2007, o Certificado de Zona Livre de Aftosa Sem Vacinação. Ele acredita que a presença das indústrias catarinenses na venda de frango vai facilitar os contatos.

— Nossa expectativa é de vender 130 mil toneladas de carne no primeiro ano e, depois, chegar a 30% a 40% (do mercado japonês) — disse Barbieri.

Para ele, a notícia vai representar a retomada de investimentos em SC. Barbieri afirmou que neste ano houve um aumento de produção de 50 mil toneladas em SC, já com a expectativa de vendas para o Japão, e que isso acabou contribuindo para a crise. Só a unidade da BRF Brasil Foods em Campos Novos, inaugurada no ano passado, tem capacidade para abate de 7,2 mil suínos por dia.

— Nossa perspectiva é dobrar as exportações catarinenses a partir de 2013 — projetou a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.

O diretor de agropecuária da Aurora Alimentos, Marcos Zordan, afirmou que a unidade de Chapecó situada na saída para Guatambu e a planta de São Miguel do Oeste foram visitadas pelos japoneses e poderiam exportar. Zordan informou ainda que estão sendo investidos R$ 45 milhões na unidade de Joaçaba, com capacidade de 1,5 mil suínos/dia, com foco na exportação. Empresários japoneses que compram de empresas de SC já vinham sondando sobre a abertura do mercado.

O presidente do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados de SC, Cléver Pirola Ávila, comparou a aprovação japonesa à conquista de um troféu. Mas ele é mais cauteloso nas avaliações. Ele ressaltou que ainda é necessário redigir um documento que é o Certificado Sanitário Internacional, que vai definir as regras para a compra. Os suínos terão que ser nascidos em SC e a ração precisa ser livre de ractopamina, aditivo que aumenta a produtividade.

Ávila prevê investimentos no aumento da capacidade de produção das unidades em SC. Mas avalia que neste ano apenas alguns embarques serão efetivados, pois as indústrias terão que se adaptar aos cortes exigidos pelos japoneses.

O vice-presidente de relações institucionais da Marfrig, João Sampaio, disse que a notícia é muito boa mas também é cedo para falar em números.

— Nós vamos ter que disputar em preço com outros mercados que já fornecem para o Japão — pondera.

Ele considera que SC já tem uma estrutura capaz de atender a demanda do Japão. Para Zordan, há opção de trocar mercados que remuneram menos pelo Japão, tanto internamente como externamente. Ele projeta que é possível um aumento de preço da carne para o consumidor. Ela deve subir 5% em breve, não em função da abertura dos japoneses, mas pelo aumento do custo de produção.

O presidente da Associação Catarinense dos Criadores de Suínos, Losivânio de Lorenzi, disse que a notícia é boa mas prefere aguardar os primeiros embarques para comentar a respeito.

— Outra vezes já ocorreram anúncios que acabaram não se confirmando — destacou.

Ele lembra que o setor ainda enfrenta o alto custo de produção e a falta de milho, que não foi resolvida pelo governo federal.

— Até agora atenderam apenas 10% do necessário — calculou.

Antes de vender para o Japão, o setor precisa receber milho do Centro-Oeste.

FONTE:
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