Rio de Janeiro sediará de 12 a 14 de junho o 11º. Congresso Mundial de Câmaras de Comércio
A cidade do Rio de Janeiro vai receber de 12 a 14
de junho o 11º Congresso Mundial de Câmaras, o
maior fórum internacional de câmaras de comércio
do mundo. São esperados mais de mil participantes,
entre eles representantes de países árabes e a
Câmara de Comércio Árabe Brasileira, única
entidade brasileira do segmento reconhecida pela
Liga dos Estados Árabes. É a primeira vez que o
congresso acontece em um país da América do Sul.
Julian Kassum, diretor de desenvolvimento global
da International Chamber of Commerce (ICC), esteve
na sede da Câmara Árabe, na capital paulista, na
terça-feira (02), juntamente com a consultora
sênior em políticas da ICC Brasil, Gabriella
Dorlhiac, e a superintendente da Confederação das
Associações Comerciais e Empresariais do Brasil
(CACB), Juliana Kämpf. O grupo foi recebido pelo
secretário-geral da Câmara Árabe, Tamer Mansour, e
pela gerente de relações governamentais, Fernanda
Baltazar.
A Câmara Árabe é associada à ICC. O objetivo da
visita foi promover o congresso, que terá o apoio
da Câmara Árabe para divulgá-lo junto a seus
associados e às câmaras de países árabes que são
suas parcerias. A entidade estará presente no
encontro. O Congresso Mundial de Câmaras no Rio de
Janeiro é promovido pela ICC, juntamente com a ICC
World Chambers Federation. A edição no Brasil
conta ainda com a organização da CACB.
Segundo Kassum, serão debatidas no congresso
questões da economia mundial como
sustentabilidade, objetivos de desenvolvimento
sustentável das Nações Unidas, importância da
educação profissional para o preparo às mudanças
do trabalho que virão com a tecnologia e as
aplicações da inteligência artificial, cidades
inteligentes e o papel do setor privado, entre
outras. “Vamos falar de comércio e dos grandes
desafios na governança global de comércio com as
tensões que vemos no mundo e que impactam nos
negócios”, explicou ele.
O tema principal será “Criando um futuro
compartilhado”, proposto para celebrar os 100 anos
da ICC e para colocar em foco a importância do
crescimento inclusivo. “Um crescimento que
beneficie a todos, todos os países, todo tipo de
empresa, não só as grandes, mas também as
pequenas, e todos os cidadãos”, afirma Kassum. Ele
diz que sem a economia inclusiva os mercados não
funcionam. “É uma condição do sucesso econômico e
social”, falou.
A organização espera cerca de cem câmaras de
comércio para o evento, das quais de 30 a 40 devem
vir de países menos desenvolvidos. Existe um
programa para facilitar a participação destas
câmaras e um espaço no congresso para interlocução
especial entre elas e a Organização das Nações
Unidas, Organização Mundial do Comércio (OMC),
G-20 (grupo formado pelas maiores economias
mundiais) e Organização para Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O objetivo é saber o que pensam os empresários
nestas regiões, que não são muito ouvidos. “Para
ter suas perspectivas sobre essas grandes questões
[da economia mundial]”, conta Kassum.
O mundo árabe tem bastante envolvimento com o
congresso da ICC. O presidente da Dubai Chamber,
Hamad Buamin, é atual presidente da ICC World
Chamber Federation e será um dos anfitriões do
evento. No painel “Construindo cidades
inteligentes do jeito certo”, às 13h30 do dia 12,
haverá um representante dos Emirados, e no painel
“Infraestrutura inclusive em economias
emergentes”, no dia 13, às 14 horas, o CEO do
Aamal Group, presidente da ICC Arábia Saudita e um
dos vice-presidentes da ICC, Yassin Al Surror,
falará. Também há patrocinadores árabes no evento,
como Dubai Chamber, Qatar Chamber e Sharjah
Chamber.
“Fica claro para mim que há um interesse crescente
nas relações comerciais da América do Sul e o
mundo árabe, e para isso acontecer é preciso olhar
não apenas para as questões de importação e
exportação, mas para todo o clima, que tem a ver
com regras do comércio, sustentabilidade,
transparência de mercados, prevenção da corrupção,
educação, importância de ter pessoal qualificado
para operações de comércio e investimento
internacional”, afirma Kassum. A interlocução que
ocorre entre os setores envolvidos e presentes no
congresso é o valor agregado do evento, de acordo
com o diretor. As inscrições estão abertas.
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