Facextrade promoverá 24 roadshows em 2019 para consolidar processo de internacionalização
Com o objetivo de acelerar o processo de
internacionalização iniciado no ano passado, a
Facextrade, empresa de exportação referência no
segmento de moda no Brasil, realizará este ano
uma série de roadshows em 24 países das Américas
do Sul, Central e do Norte e também da Europa.
Através dessa iniciativa, a empresa dará sequência
aos contatos com compradores já fidelizados com o
mercado brasileiro e procurará conquistar novos
clientes no exterior através de um ambicioso
programa de visitas comerciais a serem realizadas
no decorrer deste ano.
Com esses eventos, a empresa busca uma maior
aproximação com novos clientes em terceiros países
e oferecer a eles a oportunidade de conhecer
alguns modelos das marcas que o grupo
comercializa, como Animale, Farm e Amir Slama,
entre outras. A proposta é participar do maior
número de eventos internacionais possíveis,
facilitando e ampliando a expansão das marcas
brasileiras.
A expectativa é de que ações como essa série de
roadshows contribuam para que a Facextrade aumente
em 30% o faturamento em 2019, comparativamente com
o ano passado, quando a empresa teve uma receita
superior em 11% àquela registrada no ano
anterior.
Roadshows em 24 países
A agenda dos roadshows ainda está sendo
finalizada pela diretoria da empresa mas já estão
confirmadas passagens pela Itália, França,
Portugal, Espanha, Grécia, Inglaterra, Alemanha,
Suiça, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile,
Colômbia, Panamá e Estados Unidos.
Alba Ferrari, Diretora da Facextrade
A Diretora Comercial da Facextrade, Alda Ferrari,
explica os motivos que levaram a empresa a
promover essa série de roadshows ao invés de
participar apenas das grandes feiras do setor
realizadas nos mais diversos países.
Segundo ela, “lançamos a ideia dos roadshows no
fim do ano passado e alcançamos ótimos resultados.
Nós também participamos de feiras internacionais,
mas percebemos que as feiras estão cada vez menos
movimentadas, no segmento da moda principalmente.
E por isso decidimos criar essa série de roadshows
exatamente para suprir essa falta de circulação
dos compradores. Os roadshows nos permitem ir até
os pontos de vendas. A partir de uma análise
criteriosa, elaboramos uma relação de 24 países
das Américas (do Sul, Central e do Norte) e também
da Europa. A grande maioria dos países de destino
desses roadshows já está definida mas ainda faltam
alguns para concluirmos a relação final”.
Alba Ferrari enumera uma série de vontagens
proporcionadas pelos roadshows comparativamente
com iniciativas clássicas de promoção comercial:
“uma dessas iniciativas são as tradicionais
rodadas de negócios. Nós não acreditamos nesse
formato. Com ele, você coloca os representantes de
duas empresas numa mesa e ao final acabam não
conseguindo muita coisa. A ideia dos roadshows
surgiu para suprir essa falta. Ao invés de
promover uma rodada de negócios, preferimos ir até
os pontos de vendas, as lojas de departamentos e
boutiques para apresentar os nossos produtos e os
resultados foram ótimos. As lojas foram bastante
receptivas e alcançamos resultados muito mais
expressivos que aqueles obtidos com a participação
apenas nas feiras internacionais”.
A vizinha Argentina foi um dos países escolhidos
pela Facextrade para essa série de missões
empresariais, conforme justifica Alda Ferrari: “a
Argentina tem um mercado muito fechado para a
importação e agora está começando um processo de
abertura nesse segmento. Até recentemente o país
concentrava suas importações na China e era um
mercado fechado para o Brasil, devido ao excesso
de burocracia. Agora estão começando a
desburocratizar e descobriram que é preferível
importar do Brasil, um país membro do Mercosul,
usufruindo da inexistência de tarifas de
importação e do frete bem mais barato entre outras
vantagens comparativas”.
De acordo com ela, “a isso deve-se somar o fato de
que a distância entre a Argentina e o Brasil
permite que um importador viaje de Buenos Aires
para São Paulo em cerca de três horas para
acompanhar o processo de produção. É bem diferente
do que se esse mesmo importador optar por adquirir
esses produtos na China”.
Oriente Médio e China, próximos alvos
Numa próxima etapa, a Facextrade poderá levar seus
roadshows aos países do Oriente Médio. A Diretora
Comercial da empresa justifica os motivos pelos
quais essa iniciativa ainda não foi tomada: “os
países árabes são um mercado muito interessante e
certamente serão incluídos na série de roadshows
que vamos programar para o próximo ano. Os
compradores da região têm algumas características
muito específicas. Eles gostam de viajar ao
exterior, para os grandes centros como Milao, Nova
York, Londres, Paris para fazer suas compras e foi
possível perceber que o modelo via operação local
não funcionaria bem nesses países, pelo menos num
primeiro momento. Os lojistas desses países estão
acostumados a viajar para conhecer as novidades, o
desigm mais moderno, diferenciado e exclusivo”.
Alba Ferrari ressalta que “estamos falando de um
público A, nos Emirados Árabes, por exemplo. Por
esse motivo optamos por não focar nessa região num
primeiro momento mas o faremos a partir do próximo
ano. Quando a gente fala de outro segmento que não
o da moda, essa operação muda um pouco e eles não
necessariamente viajam para fazer as compras. No
tocante à moda, eles têm o hábito de se deslocarem
ao exterior para conhecerem as novidades do
segmento”.
Ao mesmo tempo em que dirige as atenções para o
rico mercado dos países árabes, a Facextrade
também coloca seu foco em outro mercado ainda mais
promissor, a China.
Segundo Alba Ferrari, “a China está crescendo
bastante e nossa atuação no país será concentrada
num projeto de eCommerce que estamos construindo.
Já temos um projeto dessa natureza voltado voltado
para os Estados Unidos, na área de design de moda.
Em relação à China, por enquanto estamos em fase
de negociação de um contrato e o projeto deverá
estar operando em 2020, envolvendo calçados e
vestuário”.
A Diretora Comercial da Facextrade projeta também
a inclusão da China numa próxima etapa de novos
roadshows que serão implementados pela empresa.
Mas ela destaca que “a ideia do roadshow não é de
atingir apenas as cidades principais, mas sim
procurar cobrir o país como um todo. Para fazermos
essa cobertura num país gigantesco como a China
precisamos de muito tempo para elaborar um
programa complexo e abrangente”.
Antes e depois de Gisele Bundchen
Na avaliação da executiva, o Brasil conta com
trunfos importantes na busca de espaço para seus
produtos no disputadíssimo mercado internacional
da moda e destaca que um desses ativos é a beleza
da mulher brasileira: “no segmento da moda tomamos
como referência as modelos brasileiras. Elas
participam das grandes campanhas, estão sempre
presentes nas mídias sociais e fazem toda a
diferença quando vamos fazer uma apresentação das
grandes marcas. Nesses eventos, nossas modelos
acabam chamando a atenção para a moda
brasileira”.
Ela faz uma referência especial à contribuição de
Gisele Bundchen para que o Brasil se tornasse um
país de referência mundial no contexto da moda
praia: “costumamos falar que o processo se divide
entre antes e depois de Gisele Bundchen. A Gisele
tem 20 anos de carreira e antes dela ser
reconhecida internacionalmente o Brasil exportava
pouquíssimo e ainda não era sinônimo de
qualidade.Tínhamos preços atrativos mas a
qualidade ainda não era tão elevada. Com a
carreira gloriosa de Gisele e de outras modelos e
o aprimoramento das nossas produções, o Brasil
tornou-se referência na moda praia, que é o nosso
carro-chefe”, conclui.
Sobre a Facextrade
Fundada em novembro de 1993 por Nelson Kiyokawa, a
empresa familiar atua em diversos segmentos, como
maquinários, calçados, artesanatos contemporâneos,
design, além de moda e têxtil onde possui uma
maior representatividade.
Em comemoração ao aniversário de 25 anos da
Facextrade e os excelentes resultados alcançados,
os irmãos Alba Ferrari (Diretora Comercial),
Fabricio Kiyokawa (Controller) e Carla Wolff
(Diretora de Marketing), somam suas expertises
unificando todas as empresas sob sua gestão,
agregando ao grupo Facex a empresa de consultoria
Lybek e a agência Dreamakers dedicada a eventos e
logística para projetos especiais.
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